Philipe Cardoso Com 33 anos de idade, sou um carioca apaixonado por tecnologia e fotografia. Além de ser o criador do Portal Zoom Digital, que preserva sua essência desde os tempos em que era um blog, também sou um verdadeiro entusiasta e amante de todas as formas de tecnologia. Através do Portal, compartilho minha paixão pela tecnologia e trago as últimas novidades e tendências para os leitores. Também sou fascinado pelo mundo da fotografia, explorando o poder das imagens para capturar momentos únicos e transmitir histórias cativantes.

Profissão gamer: jogadores online fazem fortunas no mundo dos games

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Para a felicidade da maioria dos gamers, ser um profissional bem-sucedido e enriquecer jogando seu jogo preferido já é um sonho possível de realizar. Com o avanço da tecnologia e o crescimento do mercado dos jogos online, o número de “e-atletas” que se destacam, participando de campeonatos e fazendo fortunas, com o que seria um hobby, é cada vez maior.

Os esportes eletrônicos vêm se profissionalizando muito rapidamente, seguindo o ritmo frenético das mudanças tecnológicas. A organização de torneios e o reconhecimento dos competidores como ‘cyber-atletas’ está levando jovens competidores a trilhar um caminho de sucesso e de fortuna no que se conhece agora como “e-sport”.

Entre as modalidades de jogos estão criações impressionantes baseadas em RPG, de empresas como a Blizzard, que trazem jogos com gráficos incríveis, até os clássicos que ganharam versões online, como alguns jogos de tabuleiro e de cartas.  Jogos clássicos como o poker, que antes era visto em clubes e cassinos fechados, e disputado por jogadores não tão jovens, hoje, com a versão online, atrai garotos de todas as idades que “dão um banho” nos veteranos.

Apesar de estarem fora da grande mídia, existem gamers muito famosos e bem remunerados, que acumulam verdadeiras fortunas jogando na web – começando pelos que recebem prêmios em torneios, acordos com patrocinadores, ganhos com exibições e aulas em vídeo e até os que vendem itens conquistados durante os jogos. A movimentação financeira por trás da tela do computador vai muito além do que imaginamos.

Para se ter uma ideia, o gamer brasileiro Arthur Zarzur Curiati, conhecido como Paada, vendeu recentemente um item raro de DotA 2, por nada menos que R$ 90 mil.  O item em questão, um Cão de Guerra cor-de-rosa (só é raro pela cor, porque no jogo existem vários outros cães que têm a mesma função). O também presidente da paiN Gaming, maior clube de eSports da América Latina, ficou bastante conhecido na comunidade de gamers pelo feito.

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Outro recente exemplo de sucesso é o ‘e-atleta’ brasileiro de poker online. O curitibano de 22 anos, Yuri Martins Dzivielevski, conhecido como “theNERDguy”, foi vice-campeão mundial do World Championship of Online Poker (WCOOP), em setembro de 2014, faturando  o prêmio recorde de US$ 708 mil. O jovem jogador é apontado como o brasileiro de melhor condição técnica e figura entre os 5 melhores do país.

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Yuri divide seu tempo entre o grind on-line, os cursos da PokerLAB e a gestão dos seus times.  No poker online, segue os passos de Bruno Foster, brasileiro que garantiu, também neste ano, sua posição entre os nove melhores jogadores do mundo no live durante a World Series Of Poker (WSOP). O cearense Bruno está em 98º na lista dos brasileiros que mais ganharam dinheiro ao vivo – mais concretamente US$ 110,054 nas mesas de poker.

Um dos primeiros incentivos dos games na web aconteceu pela formação do Team Full Tilt, um grupo de quatorze top profissionais do poker que ficou durante um bom tempo sendo patrocinado pela Full Tilt Poker para jogar online e trocar experiências e conhecimentos com outros jogadores.

Seguindo essa mesma ideia de incentivo aos gamers, acontece na Vila Maria, em São Paulo, a “Game House”. Alguns jovens com idades entre 16 e 23 anos dividem uma casa onde treinam até 12 horas por dia e aperfeiçoam suas técnicas do jogo “League of Legends” (LoL).

Os sete jovens moram juntos e formam a equipe Keyd Stars, uma das principais do gênero no país. Ganham um salário de R$ 3 mil e vivem, na prática, o sonho de muitos adolescentes – transformaram o lazer em retorno financeiro. Têm consciência da chance de terem, no jogo, um futuro promissor.

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Um gamer top de linha no Brasil, entre as premiações, patrocínio, investidores e renda obtida a partir de transmissões por streaming, pode faturar, em média, até R$ 10 mil por mês. Ainda espera-se muito mais incentivo e apoio de patrocinadores para os gamers brasileiros, pois talento e competitividade é o que não falta por aqui.

Philipe Cardoso Com 33 anos de idade, sou um carioca apaixonado por tecnologia e fotografia. Além de ser o criador do Portal Zoom Digital, que preserva sua essência desde os tempos em que era um blog, também sou um verdadeiro entusiasta e amante de todas as formas de tecnologia. Através do Portal, compartilho minha paixão pela tecnologia e trago as últimas novidades e tendências para os leitores. Também sou fascinado pelo mundo da fotografia, explorando o poder das imagens para capturar momentos únicos e transmitir histórias cativantes.

3 Replies to “Profissão gamer: jogadores online fazem fortunas no mundo dos…”

  1. Ola Philipe. Queria saber se vc conhece algum desses atletas e poderia me passar o contato deles. Estou escrevendo um trabalho de conclusão de curso envolvendo os cyber atletas.

  2. Eu gostaria de saber jogar bem como esses profissionais viu. Muitos ganham bastante dinheiro enquanto eu me divirto com simples jogo casanik.

  3. Eu também não manjo nada desses jogos e não poderia ganhar dinheiro nenhum Fabiana, sou ainda da velha guarda como você e jogo nos Caça-Níqueis como fonte de renda extra heheheeh… mas eu jogo com técnica então dá para ganhar mais vezes.

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