Meu nome é Gustavo Cristófori e para você que tem fome de tecnologia sirva-se do nosso banquete de conhecimento.
A IBM Brasil, junto com a Fundação Paula Souza, promove um novo curso de especialização em Mainframe e Cobol, uma linguagem considerada jurássica pelos seus detratores e até ignorada pelos atuais cursos de computação mas que, por causa disso, provocou uma enorme demanda no mercado por esse tipo de profissional, o que pode ser uma interessante oportunidade de carreira nesses tempos bicudos.
Na época do bug do milênio, diversos programadores Cobol saíram do ostracismo e chegaram a ser pagos por linha de código verificada (entenda-se dar olhada para ver se não ia ter problema) e acho que até ganhavam um pixo extra se fosse necessário modificar algumas delas.
Estudei Cobol na faculdade e não achava lá uma linguagem muito complicada. Chato mesmo era escrever os looongos programas já que ela é muito descritiva sacrificando até a eficiência e otimização do código (spaguetti) em favor de uma linguagem quase natural (para quem fala inglês). Isso é proposital, já que por ser uma linguagem voltada para o mundo dos negócios, seu código fonte pode ser lido e até mesmo compreendido por qualquer auditoria, impedindo assim que algum programador mais criativo possa desviar alguns centavos do sistema de folha de pagamento de todos os funcionários da empresa para sua conta no exterior.
[Fonte] Zumo