O Brasil hoje já abrange mais de 255 milhões de linhas de celular habilitadas em todo o país. Em consequência dessa popularização dos aparelhos móveis que vem ocorrendo ao longo dos anos, os velhos TUP´s (Telefones de Uso Público), popularmente conhecidos como orelhões, acabaram ficando no esquecimento. Afinal, é muito mais cômodo puxar o próprio aparelho do bolso e fazer uma ligação, ao que chegar em uma das cabines espalhadas pelas cidades.
Contudo, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pretende estimular o uso dos equipamentos públicos. Em uma recente reunião entre o conselho diretor do grupo, algumas propostas para mudanças foram sugeridas, podendo também auxiliar no atendimento de determinadas necessidades aos turistas na Copa de 2014 e posteriormente nas Olimpíadas sediadas pelo Brasil.
Entre as mudanças está a veiculação de publicidade nas cabine telefônicas, considerando que a geração dos fundos por esse trabalho seria revertido na manutenção dos equipamentos. Porém, segundo o presidente da Anatel, João Rezente, pode existir uma certa dificuldade na fiscalização desses processos, além de considerar o fato de que a manutenção dos telefones públicos já é uma obrigação das próprias prestadoras, no caso, as operadoras.
Outra medida que pode entrar em vigor é a transformação dos pontos em hotspots para acesso a internet sem fio, agregando uma função a mais aos equipamentos com a implementação de dispositivos capazes de gerenciar a função.
E acompanhando a evolução das tecnologias, sugestões referente as formas de pagamento para uso dos aparelhos também foram feitas, podendo empregar, além do uso exclusivo dos cartões indutivos que temos hoje, o pagamento via cartão de crédito, por exemplo. A apresentação de outras medidas serão aceitas, contanto que beneficiem tanto os usuários como as prestadoras.
Para ajudar na comodidade dos turistas, sugestões quanto a exibição dos horários de ônibus, programação dos jogos e demais informações úteis aos estrangeiros poderão ser implantadas nas cabines dos orelhões. E pensando na conservação e bom funcionamento dos equipamentos, a Anatel também questiona quanto a relização de manutenções preventivas, fiscalização periódica e garantia da venda dos créditos (cartões indutivos) em localidades próximas, sendo que se não seguir esse último requisito, as cobranças por chamadas locais não poderão ser realizadas.
Fonte: Exame, Tecnoblog e Valor Econômico