Philipe Cardoso Com 33 anos de idade, sou um carioca apaixonado por tecnologia e fotografia. Além de ser o criador do Portal Zoom Digital, que preserva sua essência desde os tempos em que era um blog, também sou um verdadeiro entusiasta e amante de todas as formas de tecnologia. Através do Portal, compartilho minha paixão pela tecnologia e trago as últimas novidades e tendências para os leitores. Também sou fascinado pelo mundo da fotografia, explorando o poder das imagens para capturar momentos únicos e transmitir histórias cativantes.

Curta do dia! “I Love Sarah Jane” e a Atropologia da Ficção

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Ah, o amor jovem! O ar parece tão claro. O sol parece tão brilhante. Há uma primavera nessa etapa. Ruim demais durante um Apocalipse Zumbi.

“I Love Sarah Jane” é um curta metragem escrito por Spencer Susser e David Michôd lançado em 31 de Dezembro de 2007, mas que só chegou a uma tela grande aqui no Brasil em 2008, quando na edição desse ano do Festival Internacional de Curtas eu assisti esse filme no Odeon BR e, naturalmente me apaixonei.

Jimbo tem 13 anos e só pensa numa garota: Sarah Jane, e aparentemente nada irá detê-lo de encontrar um caminho para entrar no mundo dela. Nem um Apocalipse Zumbi.

Na minha opinião o curta metragem é maestral e ainda inicia uma “escola” no cinema que eu gosto de chamar de “Antropologia da Ficção”, onde parte-se da premissa que é a seguinte: “Quais as consequencias diretas que um acontecimento fantástico poderia causar na interação social? Poderíamos manter as antigas maneiras, e o que aconteceria com as vidas influenciadas por esse acontecimento?”

Bom, naturalmente que essa (que eu chamei) “Escola” merece atenção, o “olhar antropológico” dado a uma questão ficcional é incrível, é um âmbito ainda não muito aprofundado pelos cineastas atuais, os “monstros”, as “cristuras”, os “alienigenas” já não são mais os mesmos, já não são mais vistos de fora, mas de dentro, eles acabam ganhando espaço na nossa sociedade, como os vampiros de “True Blood” (HBO, 2008) ou os aliens de “Distrito 9” (Peter Jackson e Neil Blomkamp, 2009) numa abordagem muito mais próxima da realidade do que nos clássicos de “space invasion” como “Guerra dos Mundos” (1953 com remake em 2005) ou “Independence Day” (1996) onde os invasores são monstros sem alma ou coração que vem única e exclusivamente para arrasar ou conquistar a raça humana.

 Filmes como o recente “Monters” (Gareth Edwards, 2010) tentam mostrar que tipo de impactos a longo prazo um possível advento de um fenômeno fantástico poderíam causar no nosso modo de ver e pensar as coisas. Em “The Walking Dead” (Quadrinho homônimo de Robert Kirkman lançado em 2003, virou uma série de sucesso lançada em outubro de 2010) o caso é o mesmo, mas com zumbis (a exemplo do filme que ilustra esse artigo) e trata das problemáticas causadas nos personagens por uma mudança brusca em seu modo de vida americano, eles passam a lutar por sobrevivência contra as adversidades impostas por um apocalipse zumbi.

Para terminar, eu já sou um fã incondicional dessa forma de cinema, que eu me dei a liberdade de chamar “Antropologia da Ficção” e aguardo ansioso mais trabalhos dessa “escola” tanto nas telonas como nos seriados.

Philipe Cardoso Com 33 anos de idade, sou um carioca apaixonado por tecnologia e fotografia. Além de ser o criador do Portal Zoom Digital, que preserva sua essência desde os tempos em que era um blog, também sou um verdadeiro entusiasta e amante de todas as formas de tecnologia. Através do Portal, compartilho minha paixão pela tecnologia e trago as últimas novidades e tendências para os leitores. Também sou fascinado pelo mundo da fotografia, explorando o poder das imagens para capturar momentos únicos e transmitir histórias cativantes.