Existem controversas quanto essa questão. Alguns dizem que os dados de uma conversa devem interessar somente as partes envolvidas, outros concordam, pois monitorar conversas em ambientes web pode ajudar no combate as atividades criminosas, por exemplo.
Diante de um caso revelado na semana passada, evitando o crime de abuso sexual, quando o Facebook avisou as autoridades sobre o que poderia ocorrer, o diretor de segurança da rede social, Joe Sullivan, admite que as conversas realizadas usando o bate-papo do site são monitoradas. Tudo funciona baseado em um algoritmo que analisa conversas envolvendo pessoas com antecedentes criminais, incluindo abusos sexuais, gerando um relatório que posteriormente é analisado. Contudo, nem sempre a intervenção humana ocorre, apenas quando ocorrem alertas nos resultados com apenas uma pequena parte das conversas chegando aos analisatas. “Nós nunca quisemos criar um ambiente onde temos funcionários vigiando conversas particulares, por isso é muito importante usarmos uma tecnologia que possui uma taxa pequena de falsos-positivos”, comenta Sullivan.
O algoritmo ainda é preparado para analisar conversas entre pessoas que dificilmente trocam relações na rede, tem grandes diferenças de idade ou moram muito distantes.
Sempre foi comum o monitoramento de conversas através de comunicadores instantâneos dentro do meio corporativo. Mas com esse tremendo advento da informação, e principalmente, compartilhamento de informações, a privacidade online está sendo tomada. E como iniciei a postagem, existem controversas sobre a ideia, sendo que só resta aos usuários acreditar na integridade das empresas que prestam os serviços, mas retiram a privacidade.
Fonte: Tecnoblog