Na última sexta-feira (29/10/10) ocorreu pela primeira na Universidade Feevale, em Novo Hamburgo, a etapa regional da First Lego League.
Uma explicação rápida: A FLL (First Lego League) é uma competição de robótica voltada para crianças de 9 à 15 anos. Os materiais utilizados para treinos e principalmente na fabricação do robô são os kits MINDSTORMS da Lego.
As competições são avaliadas pela First Lego, uma associação de voluntários, os quais, coordenam os eventos, elaboram as regras e prestam todo o suporte na preparação das equipes.
Nesse regional, eu por ser aluno da graduação, colaborei como voluntário da organização do evento na instituição.
Todos os anos as missões (provas) tem um tema, no caso, esse ano foi “Soluçoes alternativas para Transportes”.
As equipes seriam avaliadas em duas formas: trabalhos de pesquisa (referentes ao tema) e desempenho nas provas com os rôbos.
O dia foi bastante corrido e basicamente pra nós se dividiu em três etapas:
1. Ao chegar, auxiliamos na motagem das 4 arenas de provas, pois, a galera da First já havia montado grande parte dos componentes utilizados no dia anteior, faltava basicamente a organização da arena.
montagem das arenas
espaço para torcida
2. Após a montagem e preparação da estrutura, fui convocado para fazer parte do júri das pesquisas de trabalhos científicos.
Basicamente, tinhamos de assistir a apresentação da gurizada, os quais, seriam avaliados no tema citado pela abordagem, levando em consideração: criatividade, organização e soluções inovadoras.
Assim como presenciamos os clássicos “show de slides”, assistimos também a vídeos e teatros bastante criativos.
3. Com certeza a hora mais esperada do dia. As missões iniciaram e a euforia predominava por todo o lugar.
Cada equipe poderia ter somente dois integrantes acompanhando o robô previamente programado na arena. As missões tinham um tempo total de 2 minutos e 30 segundos de duração.
As equipes poderiam jogar em 3 rounds diferentes, sendo que o melhor round de cada é que seria considerado para as classificações das quartas de final.
abertura oficial
reunião dos jurados
Bom, sempre existe só um vencedor, mas nesse regional tudo era levado em consideração.
Cerca de 20% das 37 equipes presentes poderiam ser classificadas para a etapa no brasileiro. Pois, a pontuação final de cada uma seria calculada com base nos dados das pesquisas e no aproveitamento das missões. Ou seja, mesmo que a equipe não tenha se classificado nas missões, ainda teria uma chance de se classificar no brasileiro, até porque, o termino da contagem de pontos das pesquisas acabaria só no final da noite.
Quanto a premiação, não só a equipe vencedora das provas poderia receber o criativo troféu de lego, mas, assim como também estavam sendo avaliados, professores mentores, jurados, e equipe destaque, esses também poderiam ser premiados.
premiação para as categorias vencedoras
Confesso que é a primeira vez que participei de um evento assim como avaliador, e também que a responsabilidade “pegou” por ter de avaliar os trabalhos de pesquisa. O que mais me tranquilizou é que tinha um professor da graduação na sala comigo, avaliando os trabalhos também.
Mas, contudo gostei muito de participar!
Foi um evento que sem dúvidas permitiu que eu conhecesse muita gente legal, e percebesse também uma realidade diferente da que vivemos.