Logo quando comprei meu Motorola Charm, um conhecido comentou: “Android é? Um amigo meu já pegou vários vírus usando ele.” Isso faz cerca de um ano, talvez um pouco mais. Porém, nunca dediquei muita importância a essas questões, mesmo sabendo da existência dessas “praguinhas”.
Recentemente, Cris DiBona, gerente de projetos com código aberto da Google, andou falando por aí que os funcionários de empresas que desenvolvem soluções de segurança para Android e iOS deveriam ter vergonha, pois as empresas que trabalham com aplicativos desse ramo para essas plataformas, não passam de charlatãs e scammers.
Relatórios atualizados afirmam que existe uma crescente evolução na disseminação de pragas para Android, contudo, acredita-se que esse problema seja um tanto menor do que as empresas de segurança comentam.
Analisando a situação, diante do mercado dominado pelo Android, a questão da falta de avaliação perante um novo aplicativo que será publicado na Android Market (loja online de aplicativos para o sistema) pode ser considerada uma brecha de segunraça, visto que qualquer pessoa pode publicar qualquer aplicativo no espaço, funcionamento diferente ao que é encontrado na App Store (loja de aplicativos para iOS), considerando que as restrições e avaliações para a publicação de aplicações são mais rígidas.
Contudo, diante dessas questões, os usuários de Android não precisam se precocupar de tal forma, e uma dica interessante é tomar cuidado quanto as aplicações que serão instaladas, fazendo sempre que possível um comparativo entre as funções que o mesmo oferece e os recursos exigidos (informações coletadas durante a instalação).
Quanto aos usuários de iOS, como falei, as políticas de segurança são melhor estruturadas, tornando mais difícil burlar as mesmas, mas claro que falhas podem acontecer, portando é sempre bom estar atento.
Fonte: Guia do Hardware
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