Break Publicitário: Mobile Marketing
A algum tempo atrás escrevi uma postagem aqui no Zoom sobre o Break Publicitário, um projeto organizado pela universidade onde estudo, juntamente com o principal grupo editorial aqui da minha cidade. Por mais que esses eventos são dedicados ao pessoal do jornalismo e da publicidade, sempre procuro participar, pois é bom pra nós que trabalhamos com tecnologia manter nossas ideias conectadas nas tendências dessa área, até porque, levo como constante própria que a tecnologia da informação deve trabalhar em paralelo com a comunicação, hoje falaremos do Mobile Marketing.
Na última edição do evento, a qual ocorreu no dia 13/06/12,o tema principal foi “Mobile Marketing: Quando o Essencial é estar Presente”, ministrado por Samantha Carvalho, diretora da agência Queen Mobi, focada em estratégias, campanhas e aplicações para plataformas móveis. A intenção foi realmente discutir a situação atual do mercado mobile, considerando que hoje, existe cerca de 253 milhões de celulares ativos no Brasil e uma margem de 53,2 milhões de conexões 3G´s, segundo dados da palestrante.
Nos últimos anos ocorreu um exponencial crescimento na base de usuários que possuem conexões móveis, seja por um celular ou smartphone com acesso a internet ou mesmo através de um tablet. Perante a crescente demanda, Samantha afirma que a estrura de dados não está totalmente preparada para essas mudanças, considerando que existe uma diferença notável ao acessar um site projetado para desktops e outro projetado para dispositivos móveis. Os designers bem sabem, sites estruturados para resoluções maiores até funcionam em telas pequenas, mas a usabilidade não se compara quando se fala em um projeto implementado especificamente para a arquitetura móvel.
Pensando em soluções viáveis para essa demanta, Samantha conta ter apostado na Queen Mobi, onde ela conseguiu colocar suas ideias em prática e atender clientes que sofreram com esses problemas de usabilidade, trabalhando na criação de sites adaptados para a plataforma. E pensando melhor em como desenvolver seus serviços, a empreendedora conta que investiu também em outras ferramentas que podem ser trabalhadas no contexto mobile, como SMS, Mobile Games e aplicativos. Mas é importante frisar que com esse grupo de usuários é possível conhecer as preferências de cada cliente, sendo que não é recomendado usar essas formas de disseminação de conteúdo como um “canhão de informações”, é preciso antes de tudo segmentar a base de clientes que vai receber determinada informação. É perigoso enviar tudo para todos. O grau de rejeição pode ser grande.
Vale ressaltar também que essas novas formas de interação com os clientes não precisam necessariamente gerar um lucro direto através de publicidade, por exemplo, até porque, nem mesmo o Facebook conseguiu sustentar ganhos nesse meio ainda, o ideal é realmente cativar e consolidar as relações com os usuários, sendo que a intenção é fazer com que o retorno seja compensado mais tarde.
Samantha também nos lembrou de uma ferramenta bastante útil disponibilizada pelo Google, o How To Go Mo, onde é possível testar determinado site e verificar se ele está preparado para mobile ou não, assim como também encontrar recursos iniciais para quem quer adaptar seu projeto ao meio.