A inclusão digital ou infoinclusão na terceira idade, ainda não é encarada com a seriedade e o interesse que o tema merece. Pois, este, que é um dos países com maior número de idosos, não sabe aproveitar este grande nicho de mercado, que seria a inclusão dessas pessoas na era digital. Neste sentido, ainda são muito tímidas as iniciativas por parte de nossos governantes e por entidades privadas no sentido de democratizar o acesso às tecnologias aos idosos.
No Brasil, estudos do IBGE (2006) revelam que a expectativa de vida já chega aos 71 anos e que a população de idosos é de aproximadamente 8,6%, podendo chegar a 15% até 2025. Porém, mesmo com o grande número de escolas de informática e com as facilidades oferecidas pelo varejo para aquisição de computadores, ainda não é comum encontrarmos idosos interagindo com estas ferramentas. Pois, na realidade, o problema não é o acesso à tecnologia, mas sim a dificuldade de compreensão da linguagem e da utilização física do computador.
Analisando este cenário, algumas empresas já estão começando a perceber essas dificuldades dos idosos e estão procurando desenvolver produtos direcionados a este público. Um exemplo é a Microsoft que anunciou que irá criar um computador para a terceira idade, que terá sua estrutura física ergonomicamente adaptada e virá com programas para gerenciamento de receitas médicas e outros aplicativos simples e úteis no dia-a-dia.
Com base nas questões acima abordadas, conclui-se que a questão da inclusão digital na terceira idade é um objetivo a ser seguido por toda sociedade, principalmente no Brasil, revendo antigos valores e preconceitos em relação aos mais velhos, para que o acesso a população idosa na era digital venha a possibilitar a manutenção dos seus papeis sociais, bem como o exercício da cidadania.
😆 Até que enfim alguém viu que idosos também gostam de continuar aprendendo e aplicando seus conhecimentos. ❗