Na última semana, mais precisamente na quarta-feira (01/02/12), o Facebook iniciou os processos e anunciou sua entrada na Bolsa de Valores de Nova York. Inicialmente a empresa espera receber uma das maiores ofertas públicas por ação (IPO, em inglês) da história de uma companhia da internet, superando a própria Google, que iniciou as atividades com US$ 2 bilhões de dólares lá em 2004, coincidentemente o ano de criação da rede social. A expectativa de chegar com US$ 5 bilhões é fruto da própria administração da rede, visto que analistas acreditam que não passaria da metade do valor esperado. Contudo, as estimativas também estão apontando para um rápido crescimento da empresa perante a bolsa, sendo avaliada em US$ 100 bilhões de dólares, ficando em sétimo lugar no ranking de posições das empresas do setor de tecnologia das Américas.
Muito tem se comentando sobre essa nova “estrela” da bolsa de Nova York, gerando expectativas diversas perante ao olhar de analistas e profissionais das redes sociais. Rafael Lamardo, professor da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), afirma que o Facebook ainda tem muito para crescer, mas em consequência a essa entrada na rede, a necessidade em demonstrar resultados financeiros, pode ser levada a uma evolução na rede voltada para a arrecadação de custos baseada nos usuários. O que cá entre nós, não seria nada interessante.
Luli Radfaher, especialista em redes sociais e professor na Escola de Comunicações e Artes da USP, comenta que as perspectivas de sucesso com essa nova conquista do Facebook são grandes, mas que pode existir um esgotamento. Segundo ele, uma empresa com 8 anos de mercado já é considerada madura na internet. Contudo, o Facebook oferece somente um único e grande produto, podendo assim existir uma escassez no campo de visão para a evolução da rede.
Rafael Paschoarelli, professor de economia da USP, prefere visar o lado bom quanto a entrada do Facebook na bolsa. Rafael acredita que atualmente a economia já está mais consolidada, apesar de ainda existir um certo preconceito relacionado a empresas que não possuem seu faturamento derivado de resultados “tradicionais”, como na fabricação de um produto, por exemplo. Paschoarelli lembra quando a Google abriu seu capital aos acionistas entre 2003 e 2004, e que isso rendeu boas quantias aos envolvidos, enquanto isso, o Yahoo nunca foi bem lembrado como um bom investimento.
Dessa forma, pode ser ainda difícil prever qual será o futuro da rede social de Mark Zuckerberg após essa análise. Obviamente eles vão continuar trabalhando para que os números de adeptos cresçam expressivamente, sendo que hoje esse número já se encontra em mais de 850 milhões. Quanto as futuras atualizações da rede social, é difícil pensar no que mais eles poderão nos oferecer. E aí que está a questão: o Facebook precisará trabalhar arduamente na inovação, surpreendendo seus usuários com as alterações que ainda serão demonstradas. Porque se continuar na “mesmice” de sempre, acho que o limite deles fica bem abaixo do céu.
Fonte: Em Rondônia , Época e G1 Tecnologia
Imagem: tecnologia123.com
Quando eu ficar rico em compro ações deles. hahahahahahaha
Opa!
Nem fala, meu velho!
Todos queremos um dia chegar nesse “padrão”.
Haha..,
Obrigado pelo comentário!
Abraços!