Na sua infância podia ser comum o papelzinho colado no macarrão da padaria, mas o código de barras existe desde 1932 (não quer dizer que tenha chegado no Brasil nessa época, mas está valendo). Apesar de já ser uma grande evolução ao antigo método, já está bem ultrapassado e é complicado porque nem todo mundo tem um leitor de código de barras guardado na gaveta de casa e torna obrigatório a digitação dos números (as barras significam a mesma coisa dos números, mas esse não é o foco do artigo). Ele suporta somente mercadorias de empresas que pagam uma taxa anual e não tem muita utilidade para o usuário comum.
Desde 1994, o QR-Code existe no Japão e é bastante comum encontrá-lo em mercadorias, anúncios de tv, cartazes e até camisetas. Seu grande diferencial ao 1D, é que este pode ter qualquer tipo de informação, como preço, frase, número de telefone, endereço da página de uma promoção e qualquer um pode criar o seu QR-Code sem restrções. Frente aos 11 digitos do código de barras comum, ele guarda 7089 valores numéricos, 4296 caracteres alfanuméricos ou 2953 dígitos binários.
Sua tradução é feita a partir de uma foto e convertida por um software. Conseguiu imaginar um uso para a câmera VGA do seu celular? Sim, esse é o jeito mais usado para ver um preço nas ruas do Japão.
Há ainda uma taxa de até 30% de correção de erros, sem perda da tradução. O que torna possível QR-Codes com algumas firulas:
Mate sua curiosidade baixando um dos softwares para seu celular e traduzindo o seguinte provérbio chinês:

Alguns leitores:
http://www.mobile-barcodes.com/qr-code-software/ (para várias marcas de celular)
http://sourceforge.net/projects/barcode2d/
http://sourceforge.net/projects/qrcode/
http://code.google.com/p/iphone-qrcode/
Criando o seu QR-Code: