Depois de acabar com o Google Reader e mais uma penca de outros serviços sem ao menos perguntar a opinião dos usuários, na semana passada, mais precisamente na terça-feira (19/03/13), a Google anunciou o suporte na busca personalizada por imagens no padrão GIF (Graphics Interchange Format), e no dia seguinte, a empresa lançou o Keep, um aplicativo de anotações que promete concorrer diretamente com o popular Evernote (aquele do elefantinho) e o Microsoft OneNote (alguém usa isso?). Nenhuma inovação, mas as implementações renderam assunto nas mídias.
Iniciando pelo maior destaque, o Google Keep, o serviço faz extamente o mesmo que o Evernote já faz, apontamentos rápidos, lista de tarefas, lista de compras, e tudo mais o que você quiser anotar, de forma rápida e fácil, sem contar a opção para ao amrzenamento de imagens e gravações de audio. Inicialmente o Keep oferece suporte para a web, obviamente, além de um aplicativo para Android, compatível apenas com aparelhos que rodam a versão 4.0 ou superior do sistema.
O Keep permite a inserção de notas que podem ser organizadas em lista ou galeria, podendo ser classificadas por cores também, mas sem a presença de tags. Um dos maiores “pontos fracos” apontados pelos especialistas que testaram o serviço foi a falta de uma opção para o compartilhamento do conteúdo. Em outras palavras, até o momento é impossível você compartilhar uma nota registrada no serviço com outro usuário. É possível apenas compartilhar com outros aplicativos, como E-mail ou Twitter, mas algo interno, ao estilo Google Drive / Docs, não existe.
Outro ponto que levou destaque nas análises foi a rapidez com que a aplicação responde rodando na plataforma Android, no entanto, se você é usuário de iOS ou possui um Android inferior a versão 4.0, não tente acessar a versão web usando seu dispositivo móvel, pois a experiência pode ser frustrante.
Um detalhe que abriu espaço para críticas da parte dos usuários, levando em consideração o fim do Reader, foi a forma com que a empresa parece tratar esse tipo de aplicação. Muitos comentários em tom de revolta apareceram, como quem estava querendo dizer que o destino do Keep, daqui alguns anos, será o mesmo do Reader, isso sem contar que a empresa já havia lançado algum tempo atrás um serviço nos moldes do Keep, o Google Notebook, descontinuado em julho de 2012, exportando todo o conteúdo disponível na aplicação para o Google Drive / Docs.
No dia anterior ao lançamento do Google Keep, a empresa implementou no seu mecanismo de buscas o suporte ao formato GIF, aquelas animações gráficas criadas a partir de pequenos trechos extraídos de vídeos, ressaltando uma ação muitas vezes engraçadinha, um padrão de imagens que ganhou forma lá em 1987, nas primícias da web, e por incrível que pareça, ainda é popular. Claro que mesmo antes do Google oferecer essa opção era possível buscar imagens nesse formato, bastava digitar na aba “Imagens” do próprio buscador algo como “Baby Cha-Cha gif” (um dos GIFs mais populares no fim da década de 1990) para uma enxurrada de opções aparecerem. Alternativas como Giphy.com são opções definidas como um “sistema de buscas para GIFs”, no entanto, podem acabar perdendo sua relevância com essa iniciativa da Google.
Além da busca por arquivos no formato “.GIF”, o Google também implementou a opção da busca por imagens através das cores, destacando para a definição de um fundo transparente nos arquivos resultantes, opção que ainda não era possível.
Fonte: Caderno Kzuca (versão impressa – 22/03/13), Gizmodo, IDG Now, Info e Olhar Digital
Google é campeã em lançar serviços FAIL
Verdade, Philipe!
São uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, mas atiram pra “300 lados” até acertar um e fazer sucesso.
Haha…
Abraços!