Em uma rápida busca sobre o projeto de Nicholas Negroponte, o idealizador do OLPC (One Laptop per Child), ou como é conhecido por alguns, o laptop de US$ 100 dólares (que na realidade nunca chegou a esse valor), é muito provável encontrar comentários referenciando o fim do projeto (ou quase), afirmando que a iniciativa não evoluiu e blá, blá, blá.
Bom, na realidade a ideia de Negroponte sempre fez sentido, porém, talvez tenha demorado tempo demais para “ir em frente”, tempo suficiente para o próprio mercado mundial evoluir mais rápido que a mesma. Até porque, comecei a ouvir sobre o projeto lá em 2007, quando os laptops ainda eram caros e pouco acessíveis para as grandes massas, achando a ideia inovadora e realmente aplicável.
Segundo dados, podemos perceber que alguns países como Índia e mesmo nossos vizinhos latino-americanos, Uruguai e Peru entraram na “onda”, mas nada que chamasse muito a atenção.
O mercado cresceu, a tecnologia evoluiu e os custos dos equipamentos eletrônicos baixaram, sem contar os novos conceitos que chegaram nesse meio tempo, assim como os netbooks e os tablets.
Nosso amigo Negroponte ainda quer demonstrar para a população a facilidade em ter um laptop, e principalmente, incentivar a inclusão digital. Assim sendo, agora a ideia é jogar de pára-quedas caixas cheias de laptops, em lugares pouco explorados pela civilização “moderna”, na esperança de que habitantes (humanos é claro) do local explorem o potencial dessas máquinas e aprendam a usar os equipamentos sozinhos.
Criticar a ideia pode ser fácil, só acreditar que essas pessoas vão conseguir definir uma utilidade para aparelhos nunca vistos antes, sem recursos para um melhor uso, e sem alguém para prestar uma a orientação inicial é complicado.
Fonte: Guia do Hardware